sexta-feira, 29 de junho de 2012

Justificativa

O motivo de eu não ter atualizado mais é que perdi o pique para novidades. Não tenho gosto nem mais pra postar o que eu fiz e está salvo. Desculpem.
Isso se deve ao motivo do falecimento da minha amiga, mencionado anteriormente aqui no blog.
Desculpem, novamente.
Espero que entendam.
Vou voltar ao meu blog antigo e fingir que nada aconteceu. Gosto da atmosfera daqui, de vocês, mas não estou com tantos gostos para novidades todo dia.
Beijos a todos,
obrigado pelo carinho e força sempre.

terça-feira, 5 de junho de 2012

[018] Velório

Nunca fui num velório tão lindo.
Perdi uma pessoa muito especial na minha vida, uma mulher que eu amo e foi minha segunda mãe. Se hoje sou bem resolvido com a minha sexualidade, devo isso a ela. Se hoje sei o que é formar e preservar um círculo de amizades, devo isso a ela. Uma pessoa especial, linda, sempre sorrindo e querida por todos, sem exceção.
Ela se foi segurando a mão da filha. Após isso, de madrugada, fui ao seu velório em sua casa. Amigos e parentes reunidos, eu fui uma das crianças que estava lá. Pelo menos foi assim que me senti e que todos, do nosso grupo, se sentiram: como se estivéssemos voltado ao colégio e ido, pela primeira vez, na casa da Tia Alice, mãe da nossa amiga e que, quem diria?, se tornaria minha amiga que tanto amei.
Ocorreu do jeito que ela queria: pessoas queridas em volta, aquele Led Zeppelin tocando ao fundo baixinho, todos com suas bebidas em mãos (ela cria que numa situação ruim, estar com os amigos e uma biritinha na mão ajudava, mas não passavam, as aflições). Parecia que a qualquer momento eu iria ouvir sua gargalhada da cozinha ou que ela sentaria comigo no sofá e falaria "Então, Billy, me conta as fofocas" enquanto segurava minha mão.
É impossível não deixar caírem lágrimas enquanto me lembro de tudo isso, como também foi impossível quando vi seu caixão cheio de fotos lindas, de momentos maravilhosos, da vida dessa grande mulher.
Estou com saudade, Tia Alice. Se você viu seu velório, então deve estar satisfeita. Foi como se você estivesse com a gente...
No hospital você me mandou um último beijo e eu não estava com o cabelo cortado. Você, mesmo naquela cama estava linda, maquiada e com um turbante ótimo que favorecia seu rosto. Suas unhas impecáveis, como sempre.
Queria poder te contar mais fofocas...

quarta-feira, 23 de maio de 2012

[017] Skate

 Não sou uma pessoa dada a esportes, quem me conhece sabe. Mas passeava pelo Campo de São Bento, aqui em Niterói, e havia uma grande movimentação que, normalmente, eu ignoraria. Parei, então, pra assistir algo novo.  Coisa que nunca tinha assistido, um evento de skate. E os rapazes mandavam super bem! Adorei as apresentações do campeonato.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

[016] Rede Social

Curiosidade me moveu a uma coisa nova: nunca me inscrevi em site de relacionamento. Queria um que não fosse de putaria, e nem sei se vou encontrar alguém lá. Só nunca havia feito parte de um, então fui pro G Encontros e fiquei rindo muito com Foxx no telefone, com ele me ajudando a responder as perguntas. Confesso que até agora não entendi o motivo de ter que responder sobre a minha renda mensal...

sábado, 19 de maio de 2012

[015] Pichação

Conheci diversas pessoas da minha faculdade através de um grupo que participo no Facebook e me chamaram para ir ao encontro que realizam às sextas, no prédio de Belas Artes. Conheci todos e adorei o clima. Enquanto ia ao banheiro, uma menina estava grafitando uma das paredes. Perguntei a ela se podia, ela disse que os estudantes de Belas Artes podem se expressar ali nas pilastras (que possui desenhos lindos!). Pedi a ela para fazer um, já que nunca havia feito pichação, e ela super solicita deixou.



[Perguntei ao segurança se de fato poderia pichar, e ele respondeu que não havia problemas]

terça-feira, 15 de maio de 2012

[014] Orelha de livro

Nunca havia escrito a orelha de um livro. Fui convidado pelo Foxx para escrever a orelha do seu livro que começará a ser vendido nessa sexta, "Espartanos". Vou colocar mais detalhes para a aquisição dele depois. Por enquanto, segue para vocês a minha escrita sobre a obra:

A vida daqueles meninos os condicionaria a se tornarem guerreiros de Esparta: Alceu, Iolau, Heleno e Clício deixam suas posições de crianças para traçarem sua trajetória rumo à glória de servir sua cidade, em seus ínfimos sete anos de idade. A realidade em que são expostos é agressiva, é intimidadora e implacável. Apenas os fortes sobrevivem para que haja “liberdade para os gregos!” e, cada um, a sua maneira, mostra sua força para driblar os perigos que aparecem – tanto perigos para sua imagem como cidadão de Esparta, quanto perigos que colocam suas próprias vidas em risco.
Ao passar dos anos, e com seus desenvolvimentos pessoais construindo suas posições sociais na realidade em que vivem, os meninos se tornam adolescentes e, após, homens. Novas personagens vão se inserindo na vida dos protagonistas e criam novas estruturas para situação que explode ao redor, a guerra entre Esparta e Atenas.
Escrito com fluidez, o romance é uma verdadeira arca de informações históricas. Arca essa, aberta em cada trejeito de fala das personagens e na facilidade com que o narrador coloca o leitor imerso na realidade que está propondo. A carga informativa da obra não impede que o leitor, já impregnado pela verdade descrita, se emocione e se surpreenda a cada novo fato narrado.
Transitando entre as diferentes visões dos jovens guerreiros, a narrativa problematizará diferentes valores sociais da Antiguidade Clássica com a visão de mundo contemporânea do leitor, debatendo assuntos que vão desde as possíveis políticas que existiam, relações familiares, amor, até as vestimentas, tudo dentro de uma descrição minuciosa e embebedada pelo homoerotismo.
A obra entretém, além de informar, e pode ser usada como ponto de partida para discussões mais amplas que ultrapassam a época em que há o desenrolar da história. É uma trama que avança além do que se propõe, uma resposta artística a História de ontem e hoje.
Gabriel Bruno Martins

domingo, 13 de maio de 2012

[013] Anoitecer

Já havia visto, claro. Mas nunca fotografado o anoitecer visto da janela do meu quarto e agora eu o fiz. Está aí, o sol se ponto no meio do caos urbano que eu adoro viver.

Conseguem ver o Corcovado? rs

sábado, 12 de maio de 2012

[012] Ônibus

Ônibus lotado é um inferno, todos concordam. Depois de um dia super exaustivo na faculdade, com dois livros irmãos da bíblia na mochila, eu só queria sentar, mas não havia lugar.
Estava irritado e pensei: "Por que não?" e vi que nunca tinha sentado no chão do ônibus. Sim, no chão. Todo mundo ficou me olhando, achando estranho, mas eu não atrapalhava ninguém: ocupava o espaço que ocuparia em pé. Depois de mim, uma menina sentou, a amiga sentou do lado, depois mais um rapaz e outra garota. E, assim, nós cinco fomos pra casa.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

[011] na UFRJ

Estudo na UFRJ há quatro anos. Sim, já estou me formando e, sim, lá não é um lugar que me agrada, pois é longe, perigoso e só tem mato. Bom, eu achava que só havia mato. Peguei um ônibus interno e resolvi rodar por toda a Cidade Universitária e descobrir, com meus próprios olhos, o que há por lá, já que eu nunca tinha feito isso. E descobri que há coisas interessantes, inclusive uma VILA! Com igreja e aspecto de cidade do interior!
Adorei o passeio, seguem algumas as fotos tiradas do ônibus [só a da vila que eu tive que descer pra fotografar, pelo menos, a praça principal]:








terça-feira, 8 de maio de 2012

[010] Sonho

Sempre contei meus sonhos, assim que acordo, pra minha mãe, avó e irmã, mas nunca contei na internet eles sem serem de forma escrita, então, lá vai: